sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Little Boy

Na manhã do dia 06 de Agosto de 1945, o mundo demonstrou a sua face mais negra e horrenda, foi lançada a primeira bomba atômica da nossa história, na cidade de Hiroshima, Japão.
Somente no primeiro instante foram mortas mais de 70.000 pessoas, outro número de igual valor teve óbito nos dias posteriores, os sobreviventes tiveram sequelas por toda a vida, mães grávidas pariram filhos deformados e uma mancha indelével ficou marcado na história do mundo.
O ataque fora ordenado pelo presidente dos EUA, Harry Truman naquela mesma manhã, e a bomba transportada pelo B-29 Enola Gay, explodiu a 600m do solo, destruindo 90% de toda a construção civil da cidade.
A maior das vilanias foi a forma com que fora batizada a bomba, "Little Boy", ou rapazinho em português, quando paro pra imaginar a forma indecente que é vista a vida humana fico perplexo.
A guerra é a mais fétida maneira de se resolver conflitos diplomáticos, nada explica o ódio contra nós mesmos, na teoria somos todos irmãos, vindo de uma mesma fonte de vida.
Me revolta pensar que após milênios de existência ainda assim o Homem usa como mediador de conflitos armas químicas, nucleares e biológicas.
É importante que hoje, 65 anos depois desse dia tão negro, reflitamos sobre como agimos, não só nas relações internacionais, como na nossa vida, na guerra do dia a dia.
Não há arte na guerra, não há vitoriosos, não há mocinhos, somente bandidos.
Triunfará no fim o amor incondicional pela vida e pela paz?

#A Paz - Gilberto Gil


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