sábado, 9 de outubro de 2010

da Social Democracia

Fiz questão de nunca pautar politicamente neste blog, sempre fiz a menção singela deu no passado ter feito parte integrante de uma esquerda progressista, mas apenas foi essa a visão que lhes dei sobre a minha real posição política.
Pois bem, muito tenho respondido ao longo dos dias sobre o meu posicionamento diante de uma eleição onde se definem os mais altos postos de governo, e muito embora já tenha se definido muitos dos cargos, não posso deixar passar a oportunidade de falar daquilo que penso em relação à política e dos partidos do Brasil.
Há hoje no centro do poder dois partidos que representam os mesmos pensamentos eu penso, a social democracia, primeiramente o PT que se define como um partido da classe operária desenvolvimentista e o PSDB que é o partido que tem no nome a social democracia mas que peca por não ter no seu nascedouro uma raiz operária e popular, ficando dependente exclusivamente da oligarquia paulista que domina o partido ao longo de 16 anos.
Portanto mesmo que me decline a favor das políticas petistas não vejo uma diferença muito grande dos tucanos e acredito que a social democracia é hoje a mais forte corrente política do país.
Defendo e advogo pela tendência de terceira via, onde os problemas e soluções capitalistas são plenamente dialogadas com políticas socialistas.
Esse talvez seja o centrismo democrático. E nisso resumo o meu modo de pensar de maneira bem simples e frugal, sem grandes oposições e crente num estado acima de tudo desenvolvimentista e humano.
Se a análise é acadêmica por demais, simplifico dizendo que o Brasil tem a missão de enriquecer a sua democracia, respeitas os contratos e acima de tudo trabalhar para diminuir a grande desigualdade social predominante no país desde que era ainda uma colônia.
O Brasil está a um passo de entrar para o rol de países que lideram o mundo, deixando de ser portanto um antagonista para ser um dos atores globais de desenvolvimento sustentável.
O Brasil é acima de tudo um país de oportunidades onde o empreendedorismo supera os recordes estabelecidos através dos anos, e a economia está em efervescência graças as políticas de ajuste fiscal e de severidade do Banco Central, somos no entanto uma nação onde a infraestrutura ainda escassa com uma ainda desqualificada mão de obra, temos que investir sobretudo em educação, na produção de produtos que tenham valores agregados e prontos para exportação, já que somos capazes de atender a demanda interna.
Acredito demais num país vibrantes onde as conquistas sociais estejam disponíveis a todos os homens de bem, um país capaz de ter um pensamento desenvolvimentista pleno.
Não vou fazer campanha política por aqui nem lhes oferecer nenhum candidatos, mas torno a dizer aos amigos que votem com sabedoria no segundo turno, e aos amigos que não tem o contato diário comigo e não ficaram sabendo do meu empenho de um voto consciente digo apenas que votem de acordo com as suas necessidades pessoais e sobretudo sociais. Vislumbrando um crescimento de oportunidades.
Democracia é uma eterna conquista. Um dever de cada um de nós e o mais belo dever de cidadania.

Um comentário:

Crítica Operária disse...

Penso que a terceira via seja um horizonte possível e ao mesmo tempo utópico. Possível porque a burguesia nacional é capaz de implementá-la, assim ela queira. E utópica porque ela só pode ser adotada nos países imperialistas. Já dizia Trotski, que vivemos um tipo de desenvolvimento desigual e combinado. O capital é essencialmente acumulação, quer interclasse, quer interregional, quer internacional. Esse modelo social-democrata só deu certo em alguns países do mundo, graças à exploração de outras nações e a capitulação da maioria dos dirigentes e organizações operários.